Parte da premissa
Que seus olhos tem que atingir
Cada ponto cego
Cada tangente
Parte minha segurança
parte tudo em cacos
É quase dialeto mudo
Como dois sussurros
Vem o primeiro como um murro
O segundo a ecoar
Vira breu
Fecho os olhos
Cada ponto cego
Cada tangente
Tudo a estilhaçar
Parte da premissa
De partir minha vida inteira
Cada suspiro
Cada sentença
Parte sempre na surdina
Parte o mundo em caos.
domingo, 30 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Mais!
De certo que há alguns anos atrás
os mesmos olhares talvez não se esbarrassem.
Já se conheciam, mas só o externo.
A Pupila não dilataria e nem os
braços iriam se arrepiar.
De certo que duas sintonias
diferentes acrescentam e viram algo novo.
Mãos passam por mãos.
Pernas passam por pernas.
E aí já se renovou.
Nessa hora os olhos hão de se
tornar um espelho
Não adianta virar a cara.
O que está ali estará visível pros
dois.
Você vai disfarçar, você vai até
ficar vermelha.
Vai ficar meio quente.
Então, de certo que só o beijo vai
dizer mais.
Mais do que os olhos fechados,
mais que a pele sobre a pele.
Mais do que nós dois.
sábado, 22 de junho de 2013
Leve!
Ela cortou o assunto, olhou pra cima e quis adivinhar pra onde iam aquelas nuvens .
Se perguntou pra onde elas iam a noite.
Será que iriam pro mesmo lugar que seus sonhos?
Era inevitável não querer ser LEVE como elas, ser flexível.
No fundo ela é como essas nuvens, só não sabe!
Pois toda vez vejo nela uma forma diferente
e consigo me imaginar em todas elas.
E consigo me apaixonar por todas elas.
Se perguntou pra onde elas iam a noite.
Será que iriam pro mesmo lugar que seus sonhos?
Era inevitável não querer ser LEVE como elas, ser flexível.
No fundo ela é como essas nuvens, só não sabe!
Pois toda vez vejo nela uma forma diferente
e consigo me imaginar em todas elas.
E consigo me apaixonar por todas elas.
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